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domingo, 15 de junho de 2014

Sem rodeios: 9 dicas diretas pra você não sabotar a sua conta bancária



 


Controlar os desejos e saber a hora de dizer não para o consumo é o desafio necessário para fazer as pazes com a conta bancário. A primeira atitude é não gastar antes de pagar o que já deve e abdicar de um novo sapado, um show ou um restaurante sofisticado até que suas contas estejam em dia. Essa é a recomendação do portal financeiro do portal Meu Bolso Feliz, uma iniciativa do SPC Brasil.

 Confira a lista de dicas que José Vignoli, educador financeiro do portal, para quem não quer mais assaltar a própria renda.

1 – Faça um levantamento das contas fixas

Tenha uma ideia clara dos seus gastos mensais. Anote os valores das contas fixas, como luz, água, telefone, aluguel. Depois, assim que receber seu salário, já reserve a quantia relativa a essas despesas básicas independentemente da data em que precisará pagá-las. “Quem não tem esse controle costuma gastar o salário à medida que vai vivendo. Assim, no final do mês, sempre falta dinheiro para quitar as contas fixas”, explica Vignoli.

2- Poupe parte do seu salário

Quem quer mesmo poupar deve separar uma determinada quantia no mesmo dia em que o pagamento cai na conta. Basta fazer os cálculos das despesas mensais, separar o valor que deseja guardar e utilizar o dinheiro restante para os outros gastos que surgirem ao longo do mês. Existem inclusive aplicações que podem ser programadas através de débito automático em conta.

3- Elimine o supérfluo

Dedique ao menos algumas poucas horas por mês para registrar todos seus gastos extras: cabeleireiro, ginástica, roupas, sapatos, acessórios, restaurantes, cinema. Se fizer isso com regularidade, conseguirá notar quais compras são supérfluas, além de notar que, no total, são elas podem ser as responsáveis pelo descontrole do orçamento.

4- Crédito=emergência

Não utilize, por exemplo, o dinheiro do cheque especial como se fosse seu. Todos os créditos externos – como o cheque especial, cartão e o crédito pré-aprovado – oferecidos pelo banco não lhe pertencem e só devem ser usados nos momentos certos. Digamos que seu aluguel vença hoje e você só terá grana para pagá-lo em dois dias. Vale à pena utilizar o especial para não arcar com a multa. Mas fiquei de olho nos juros.

5- Deixe para comprar amanhã

Não consuma por impulso. Quando se sentir tentada por algo que não necessariamente você precise, deixe para pensar na compra no dia seguinte. Neste período, pense mais um pouco sobre se realmente precisa comprar aquilo. Na maioria das vezes, descobrirá que fazer aquela compra não seria importante.

6- Se questione

Responda duas perguntas para si mesma:  Qual a importância que você dá para a sua autoestima e qual o peso da opinião dos outros?  Para comprar, você considera a sua necessidade/satisfação ou para mostrar para o outro? Seja sincera na resposta. Você poderá descobrir o que, infelizmente, é algo normal no ser humano: nós gostamos de nos exibir e pagamos caro por isso. Não existe problema algum em não ter a melhor roupa da festa ou a máquina de lavar louça de última geração. Acredite, é melhor estar em paz com sua conta bancária.

7 – Caia na real

Faça coisas que estão de acordo com o seu momento de vida. Enfim, frequente lugares que você realmente pode frequentar e gaste apenas o que você pode pagar sem precisar de crédito extra ou empréstimos para isso. A sua tranquilidade vale muito.

8- Resista

Sim, ofertas e promoções são tentadoras, mas você precisa ser mais forte do que seu instinto de compra. O fato de algo estar mais barato não significa que realmente precise levá-lo para casa.

9 – Pague à vista

Só utilize alguma forma de crédito com a certeza de que terá dinheiro para arcar com a dívida. Caso contrário, antes de efetuar a compra, junte a quantia necessária e pague à vista. Quem sabe você até não consegue um descontinho.


Fonte: MSN.com

Produtos impróprios para o consumo e os seus direitos

Sempre devemos ficar atentos às embalagens e armazenar adequadamente os produtos que compramos, principalmente alimentos, para que a nossa saúde e segurança sejam garantidas. Entretanto, apesar de todo o cuidado, o produto pode estar impróprio para consumo. Por isso é importante saber o que determina a lei quais são os seus direitos.

De acordo com o artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor, são impróprios para o consumo:
- os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;

- os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;

- os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.

Caso tenha adquirido um produto que se encaixe em uma ou mais dessas condições, poderá exigir a troca do produto ou o seu dinheiro de volta monetariamente atualizado, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.

Para evitar surpresas desagradáveis, antes de encher o carrinho do supermercado, consulte a data de validade e não compre produtos em embalagens amassadas, estufadas ou violadas. Em caso de adquirir algum item sem condições de serem consumidos, entre em contato com o fornecedor (estabelecimento comercial ou fabricante) e exija os seus direitos!

Onde reclamar

Além de reclamar no Procon mais próximo, caso o fornecedor não solucione o caso, o consumidor pode denunciar a venda de produtos impróprios para o consumo no órgão de vigilância sanitária de sua cidade. O consumidor de São Paulo também pode denunciar ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC).

Uma eventual reparação por perdas e danos deve ser solicitada através de ação na Justiça. Nos Juizados Especiais Cíveis, as ações de até 20 salários mínimos não é necessária a contratação de um advogado.

Fonte: Procon SP